Custa, custa muito mas, por vezes, temos de dizer o que não queremos e ser um bocadinho daquilo que não gostamos de ser. Temos de dar para trás, de dizer que não. Por muito difícil que seja, não podemos, nem devemos, moldar a nossa vida em função dos outros e das suas necessidades, não podemos abanar sempre a cabeça afirmando algo em prol dos outros e nunca em prol de nós mesmos. Cansa, satura, desgasta, mói. Chega até a doer... A forma como as pessoas nos tratam quando se sentem confortáveis com aquilo que, eventualmente, faremos. É que todos te dizem para fazer assim ou assado, para seres desta ou daquela forma... E tu sabes que eles, efetivamente, têm razão... No entanto, eles não sentem o que tu sentes, não veem, não ouvem e não vivem aquilo que tu vives. É que uma vida assim... Cansa. As chamadas perdidas, de numeros invulgares, mostram alguém que precisa de ti, dos teus conselhos. Algumas mensagens no telemóvel que teimam em surgir, apenas, quando alguém precisa da tua ajuda em determinada situação. Sou a opção "viável" para muita gente, e isso custa. Demasiado mole, demasiado inocente, demasiado preocupada. Quero muito para quem me quer pouco e dou tudo para quem não me da nada. Espero um dia ser capaz de olhar para trás, cheia de orgulho, e dizer que fui melhor do que eu mesma, que fiz por mim e não pelos outros. Mas hoje não é o dia... Não tem sido enquanto me posso lembrar.
This is a little bit of who I am, and who I hope to be... My little drop in the ocean. Adriana, 20, Braga.
terça-feira, 23 de agosto de 2016
domingo, 21 de agosto de 2016
"Me before you".
Um filme que nos faz pensar. Pensar na vida e no rumo que
queremos que as coisas levem. É que a vida, essa tão insegura passagem,
limitada e sem datas marcadas, pode mudar num único instante. E é mesmo isso
que o filme sugere: de um modo apaixonante, retrata a mudança da qual ninguém está à espera, mas da qual
ninguém está livre. Apesar de triste, o filme retrata factos reais, histórias
verdadeiras e vivências de comuns mortais que, de uma forma ou de outra, passam
por situações semelhantes. Basicamente, leva-nos a refletir sobre aquilo que,
realmente, vale a pena. Será que é saudável viver uma vida desconfortável e
descontente, onde todo o mundo vive em torno de nós no sentido de nos
proporcionar o melhor… preocupados, incansáveis e sem tempo para eles mesmos,
ou será que terá mais valor aproveitar ao máximo a vida que nos resta, num
curto espaço de tempo, e pôr fim ao sofrimento? Pois é, cada um de nós, se
colocado numa situação destas, teria uma opinião diferente. Mas, com certeza,
todos tentaríamos optar pela opção que, a longo prazo, proporcionasse o maior
bem-estar possível ao outros.
A vida torna-se complicada de quando em vez. Aquilo que hoje
conhecemos, amanhã pode já não significar nada. Então aproveita, vive, sorri…
no final do dia, deixaste passar mais uma página.
sábado, 20 de agosto de 2016
Sabores de verão.
No verão, tento sempre optar por refeições menos elaboradas,
mais leves e frescas. Gosto que sejam saudáveis, porque gosto de me sentir
saudável… o que não tem, necessariamente, a ver com o meu peso ou forma física,
pois serei sempre da mesma forma, por mais saudável que a minha alimentação
seja. No entanto, o que realmente me faz sentir bem, é sentir que estou a fazer
bem ao meu organismo. Com tantas restrições alimentares que tenho e tantos
problemas adversos, é importante manter o equilíbrio e fazer o possível para
que o meu corpo se mantenha estável. Equilíbrio, esse, que sinto quando como o
que me faz sentir bem. Inexplicável e tão incomumente, adoro saladas, legumes e
fruta. E faço tudo de formas diferentes todos os dias, quer seja um salteado,
um cozinho, um assado, etc. Mas sou, também, fã de bolos, bolachas… enfim, toda
uma panóplia de coisinhas adocicadas. Visto que não posso comer esses bolos e
bolachas que toda a gente encontra facilmente, opto por fazer os meus próprios
snacks e, aos poucos, vou retirando ao açúcar. E resulta, resulta porque nós,
humanos, adaptamo-nos facilmente às situações quando temos uma mente aberta e
ativa. Deixo aqui algumas das minhas refeições que fui registando neste verão.
quinta-feira, 18 de agosto de 2016
As voltas e o mundo.
O mundo dá muitas voltas. E nós, junto a ele, mudamos. Mudamos
muito. Mas que, ainda assim, não deixemos de ser quem somos, não percamos
aquela nossa essência que nos torna únicos e diferentes dos demais.
Lembra-te que o que hoje fazes, se refletirá amanhã. Aquilo que
hoje semeias, colherás um dia mais tarde. Então, mantém-te fiel a ti mesmo. Sê firme,
lutador, mas mantém o coração quente e a alma com vontade de partilhar. Não deixes
de ser quem és. Lembra-te que o que os outros dizem, fica apenas na consciência
deles, nunca na tua. Enquanto te deitares de consciência tranquila, nada mais
será tão relevante assim. Tu, que lutas todos os dias para ver os outros sorrir,
não permitas que te derrubem. E, se o tentarem fazer, então o problema está
neles, e não em ti. Orgulha-te naquilo que és e percorre o teu caminho sem
nunca pisar o de ninguém, mesmo que outros pisem o teu. Porque tu és diferente,
e não queres ser esse tipo de exemplo. Dá o melhor de ti, não pelos outros, mas
por ti e pelo valor que tens.
segunda-feira, 15 de agosto de 2016
Hoje deixo-vos um pouco de mim.
Hoje, meia adoentada e nada inspirada, decidi deixar por cá um pouco
de mim.
Esta sou eu. Uma rapariga (de vez em quando) normal, de 20
anos e com muita alma no corpo. Sou de risos fáceis, de sinceridade e de
simplicidade. Sou o tudo ou nada, não gosto de metades e, muito menos, de
meios-termos. A única metade que me assenta é aquela que me une aos meus. Tenho
tanto de extrovertida como de introvertida, nuns dias sou muito e noutros sou
muito pouco. Fervo em pouca água, ou não fervo de todo. Sou meia complicada,
meia distraída, meia aluada. Mas gosto tanto de gostar dos outros. Gosto de
gostar de toda a gente, de dar novas oportunidades, gosto de sorrir e de proporcionar
sorrisos, gosto de ser uma pessoa alegre e de transmitir alegria. Gosto do que
me faz bem e de quem me faz bem. Sou uma apaixonada por enfermagem e adoro
roubar abraços aos outros. Gosto do campo, da paz e das festas em família.
Gosto dos cafés com amigos. Gosto de sentir que estou a crescer de dia para dia
e a aprender com cada obstáculo. Gosto do facto de não ter desistido quando
esse parecia o caminho mais fácil, e gosto também do facto de não ter insistido
mais no que não valia o meu tempo. Gosto da vida, de novas histórias, novos
momentos e contratempos… e não quero que a vida passe sem que eu deixe a minha pequena
marca. Gostava de ser capaz de mudar o mundo, mas fico contente quando mudo um pedacinho
do meu. Gosto de pensar que, unidos, vencemos tudo. Gosto que sejamos todos gotas
diferentes de um mesmo oceano.
quarta-feira, 10 de agosto de 2016
Um céu pintado de cinzento.
O mundo está a desabar. O céu está pintado de cinzento e as
pessoas estão perdidas. Perdidas no pensamento, no rumo e na vida. As chamas já
ameaçam casas e os esforços tornaram-se incansáveis. Os verdadeiros heróis
lutam, fazem de tudo para que o país volte à normalidade, e para combater
aquilo que outros, da mesma espécie, criaram, na incerteza de puder voltar para
casa.
Horas e horas de sacrifício, os hospitais estão lotados de
heróis e heroínas que merecem um mundo inteiro. E é nosso dever ajudá-los no
que pudermos. Prestando auxílio ou afastando-nos se assim nos for solicitado. Precisamos
de força, mas também de fé. Fé naquilo que eles lutaram para ver cumprido, e
naquilo que eles sabem fazer de melhor. Heróis de botas fortes e farda larga,
heróis que trazem ao peito a vontade e a força. Heróis que, muitas vezes, se
perdem na tentativa de tornar em bem o mal que alguém provocou. Heróis que
merecem respeito, valor e compreensão. A todos os bombeiros, paramédicos,
socorristas e aos demais profissionais que se encontram lá fora a combater as
chamas, a lutar para que os nossos lares continuem intactos, e a cuidar de quem
se atreveu a enfrentar tal desastre, o meu mais sincero obrigada!
quarta-feira, 3 de agosto de 2016
Às vezes, faltam-me as palavras ♥
Tenho tanto a dizer sobre ti que, às vezes, me faltam as
palavras. Mas quero agradecer-te. Agradecer por tudo o que, até hoje, me
proporcionaste, e por me tornares na mulher, às vezes menina, mais feliz do
mundo. Obrigada por teres a habilidade de me roubar um sorriso entre lágrimas. Obrigada
por todos os sacrifícios que fazes por mim, e por todas as vezes que cedes para
me veres sorrir. É isso que mais adoro em ti: o facto de seres capaz de colocar
o teu orgulho de lado só para me fazeres bem, sem nunca, no entanto, deixares o
teu próprio brilho, a tua essência e aquilo em que acreditas. Obrigada por
juntares aquilo que é correto para ti àquilo que é correto para mim. Obrigada por tudo aquilo que me dás e por todas as coisas boas que me fazes sentir. Obrigada por me teres feito acreditar outra vez. Obrigada por,
de todas as vezes, me teres ajudado a encontrar o rumo certo no meio de duas
opiniões contrárias. Obrigada por me acompanhares a sítios que desconheces e a
saídas com quem nunca estiveste. Obrigada por não me largares um segundo, mesmo
quando estás longe. Agradeço-te do fundo do coração por me teres tornado tão
eu. E por me deixares ser eu: complicada, distraída, aluada, inocente,
faladora, tímida, estranha, alegre, determinada, receosa… obrigada por não me
julgares e por fazeres os meus dias valerem a pena. Obrigada por me teres
mostrado que quem espera sempre alcança. Que seja sempre assim - eu, tu e nós,
felizes - porque é impossível imaginar um futuro no qual tu não te encontres presente.
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