terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Being a nurse.

E hoje senti vontade de falar de uma das coisas que mais amo: o meu curso, o rumo que eu escolhi.
Para os que me conhecem, sabem que enfermagem se tornou, desde cedo, um objetivo a atingir. Sinto-me feliz por ter sido capaz de delinear os meus objetivos e as minhas futuras conquistas, por ter visto para além do “agora” e por me conhecer tão bem. No entanto, por vezes, quando as coisas não correm bem, também sentimos uma enorme pressão... Como se estivéssemos a lutar por algo que parece impossível alcançar.
Mas, a verdade é que, por mais obstáculos e algumas batalhas perdidas que a vida me tenha incutido, estou aqui. Ainda no primeiro ano e com tanto para aprender, mas estou aqui, e estou feliz.
Se ser estudante de enfermagem não é fácil, ser enfermeira será menos ainda. Mas valerá a pena, e disso eu não duvido.
Na minha perspetiva, ser enfermeira é saber cuidar. Na doença, na vida e mesmo na morte. É respeitar o ser humano acima de qualquer outra coisa. E é isso que eu quero fazer. Foi isso que sempre quis, e sempre me vi a fazer. Não quero ser outra coisa senão útil, senão fazer bem aos outros. Quero ser capaz de colocar um sorriso no rosto de alguém, todos os dias. E, talvez mais importante, saber que o faço de coração, sem esperar nada em troca.

Ainda com tanto para enfrentar e tantas histórias para criar, sei que não trocaria enfermagem por nada.
"Our job as nurses is to cushion the sorrow and celebrate the joy, everyday, while we are 'just doing our jobs.'" - Christine Belle

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Sweet and salty.

Sou pessoa de risos fáceis, desejos simples e vontades completas. Preciso de tão pouco para me sentir bem. Sou simplista. Gosto de tudo no seu lugar, gosto de uma mistura entre rústico e moderno, gosto de ser diferente. Gosto de me apaixonar pelas mesmas coisas todos os dias. Gosto da jovialidade que transmito. Gosto de estar bem, e, principalmente, de fazer bem a quem me rodeia. Gosto de minimalismos, de pequenos gestos e de grandes atitudes. Gosto de quem gosta de mim assim. E, porque também tenho este lado, talvez não tão positivo, de me interessar por quem, provavelmente, não sente a minha falta, tenho necessidade de saber como se encontram os que, outrora, foram meus amigos e fizeram parte da minha vida, das minhas experiências. Quero saber, e querei sempre saber: como estão, se estão bem, se estão felizes, se continuam a sorrir por parvoíces, se, tal como eu, sentem falta do que fomos um dia. Talvez um dia eu mude. Ou talvez isso não aconteça, e eu seja feliz na mesma.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Quando acordares, vai estar tudo bem outra vez.

Não se preocupem muito se este não “for o ano”. Se o que pretendem parece estar a desabar. Não se preocupem, tudo se recompõe. E eu já vi muita coisa e já senti outras tantas. Sei o que é ficar sem rumo, como se nos tivessem tirado o chão. Já vi muita gente, muitas oportunidades perdidas pela ambição de vencer a qualquer custo. E o que aprendi? Aprendi a não ser esse tipo de exemplo. Aprendi a ir mais longe. E, a certo ponto, vais aperceber-te de que, o que realmente importa, és tu, é o que sentes, é o que queres sentir e fazer. E custou, claro que custou. Custou ver todos os que me rodeavam a seguir novos caminhos, e eu, na tentativa de passar despercebida, a ter de ingressar no mundo do trabalho, a aprender a esperar pelo que desejava. Porque eu queria aquilo, e não queria mais nada. A minha determinação falou mais alto e decidi esperar. E, agora, sei que não poderia ter tomado melhor decisão. Cresci, aprendi, chorei muito, também, mas fui feliz. Fui feliz porque, a cada dia que passava, me apercebi daquilo que eu realmente queria. E agora estou aqui, longe de casa, é certo, mas a lutar pelo que mais quero. No curso que sempre quis. A dar o litro para ser o melhor que posso ser, não para os outros, mas para mim. Estou orgulhosa do que estou a conquistar. E sei que, mais tarde ou mais cedo, tu também estarás. Para, pensa, reflete. Não existe mal algum em dar tempo ao tempo, em dar tempo a quem somos. Aliás, só nos faz bem, só faz a vontade crescer. Talvez, daqui a um ano, estejas tu a escrever um texto bonito, com mil e uma coisas para fazer, mas com vontade de dizer aos outros, que estão a passar pelo mesmo que tu: “Não desistas, no final, vai ficar tudo bem! Luta e, amanhã, vencerás!”.

sábado, 9 de janeiro de 2016

O melhor que a vida me deu.

E, hoje, tudo o que pretendo é agradecer. Aos amigos, não muitos, que a vida me deu, mas aos melhores, aos que ficam não importa o que aconteça. À família, a melhor família do mundo. Pertenço à família das pessoas mais chatinhas, tolas, sonhadoras, amorosas, malucas e doidas deste mundo. Mas os melhores de sempre, que não restem dúvidas disso, jamais. E falta apenas referir-me ao melhor namorado do mundo. Clichê dos clichês, acreditem que nada é melhor do que ele, nada consegue superar a pessoa magnífica que ele é. Por vezes, tanta lamechice parece coisa de miúdos. Mas não, não é. É coisa de miúdos crescidos que aprenderam a crescer, a mudar, a progredir, a amadurecer e, acima de tudo, a amar juntos. Sim, fazemos tudo juntos. Somos melhores pessoas quando estamos juntos. Quero que ele faça parte da minha vida e dos meus, quero tê-lo perto de quem amo, para que o possam amar também, quero que vejam nele a pessoa que eu vejo. Quero que o resto do mundo saiba que ainda há pessoas como ele. Porque ele me completa, sei lá. Porque ele me fez sonhar novamente. Porque ele me fez acreditar, me apoiou como ninguém. Porque ele fez de mim uma princesa... Só assim... sem filtros, segundas intenções, ganâncias ou vontades escondidas. Ele foi apenas ele, a cuidar sempre de mim. Sem qualquer tipo de julgamentos, mostrou-me novos rumos e trouxe-me de volta à vida. Sei que, como tenho a agradecer a esta pessoa que, tão inconscientemente, mudou a minha vida, não agradecerei a mais ninguém. E, do fundo do coração, apenas peço para que todos experienciem tal felicidade. Queria que todos pudessem ter um amor assim... O mundo seria tão melhor. Obrigada, príncipe, obrigada por cuidares tão bem de mim, por fazeres transparecer aquela parte de mim, às vezes tonta, de mostrar ao mundo o quão feliz sou a teu lado. Obrigada por me teres feito acreditar na felicidade, em ti, e em nós.

domingo, 3 de janeiro de 2016

Dream, fight and change.

E já estamos na terceira de muitas outras páginas. Já pensaste naquilo que queres mudar? Nos objetivos que pretendes atingir? Na forma como queres ser reconhecido e lembrado? Ficar na memória dos outros é bom, mas é tão melhor quando é por um grande motivo. Luta, faz a diferença. Vais a tempo se começares hoje, amanhã, ou mesmo no último dia deste ano a lutar… mas pensa, não será melhor se o fizeres agora? Aproveita, porque, no final, podes já não estar aqui. Quem sabe o que acontecerá amanhã? Onde estarás daqui a uns meses? Não sabes quantos livros ainda tens para ler. Por isso, lê, corta, sarrabisca, sublinha, escreve por cima… faz o que quer que seja que te faça sentir melhor, mas faz.