domingo, 12 de fevereiro de 2017

Estou de volta!

Estou de volta! Desde já peço desculpa por ter andado desaparecida durante todo este tempo. Andei atribulada, cansada, desgastada... e cheguei a sentir que a blogosfera já não fazia sentido para mim. Mas estava enganada. Tão enganada que, entretanto, decidi criar um novo blog. Assim sendo, se gostariam do o acompanhar podem aceder a: somewhere-between-the-stars.blogspot.com. Ando muito mais ativa neste blog, como se tivesse uma voz a querer ser ouvida. Espero que gostem muito. Sejam felizes! ❤

terça-feira, 23 de agosto de 2016

Ser, ou não ser?

Custa, custa muito mas, por vezes, temos de dizer o que não queremos e ser um bocadinho daquilo que não gostamos de ser. Temos de dar para trás, de dizer que não. Por muito difícil que seja, não podemos, nem devemos, moldar a nossa vida em função dos outros e das suas necessidades, não podemos abanar sempre a cabeça afirmando algo em prol dos outros e nunca em prol de nós mesmos. Cansa, satura, desgasta, mói. Chega até a doer... A forma como as pessoas nos tratam quando se sentem confortáveis com aquilo que, eventualmente, faremos. É que todos te dizem para fazer assim ou assado, para seres desta ou daquela forma... E tu sabes que eles, efetivamente, têm razão... No entanto, eles não sentem o que tu sentes, não veem, não ouvem e não vivem aquilo que tu vives. É que uma vida assim... Cansa. As chamadas perdidas, de numeros invulgares, mostram alguém que precisa de ti, dos teus conselhos. Algumas mensagens no telemóvel que teimam em surgir, apenas, quando alguém precisa da tua ajuda em determinada situação. Sou a opção "viável" para muita gente, e isso custa. Demasiado mole, demasiado inocente, demasiado preocupada. Quero muito para quem me quer pouco e dou tudo para quem não me da nada. Espero um dia ser capaz de olhar para trás, cheia de orgulho, e dizer que fui melhor do que eu mesma, que fiz por mim e não pelos outros. Mas hoje não é o dia... Não tem sido enquanto me posso lembrar.

domingo, 21 de agosto de 2016

"Me before you".


Um filme que nos faz pensar. Pensar na vida e no rumo que queremos que as coisas levem. É que a vida, essa tão insegura passagem, limitada e sem datas marcadas, pode mudar num único instante. E é mesmo isso que o filme sugere: de um modo apaixonante, retrata a mudança da qual ninguém está à espera, mas da qual ninguém está livre. Apesar de triste, o filme retrata factos reais, histórias verdadeiras e vivências de comuns mortais que, de uma forma ou de outra, passam por situações semelhantes. Basicamente, leva-nos a refletir sobre aquilo que, realmente, vale a pena. Será que é saudável viver uma vida desconfortável e descontente, onde todo o mundo vive em torno de nós no sentido de nos proporcionar o melhor… preocupados, incansáveis e sem tempo para eles mesmos, ou será que terá mais valor aproveitar ao máximo a vida que nos resta, num curto espaço de tempo, e pôr fim ao sofrimento? Pois é, cada um de nós, se colocado numa situação destas, teria uma opinião diferente. Mas, com certeza, todos tentaríamos optar pela opção que, a longo prazo, proporcionasse o maior bem-estar possível ao outros.

A vida torna-se complicada de quando em vez. Aquilo que hoje conhecemos, amanhã pode já não significar nada. Então aproveita, vive, sorri… no final do dia, deixaste passar mais uma página.

sábado, 20 de agosto de 2016

Sabores de verão.


No verão, tento sempre optar por refeições menos elaboradas, mais leves e frescas. Gosto que sejam saudáveis, porque gosto de me sentir saudável… o que não tem, necessariamente, a ver com o meu peso ou forma física, pois serei sempre da mesma forma, por mais saudável que a minha alimentação seja. No entanto, o que realmente me faz sentir bem, é sentir que estou a fazer bem ao meu organismo. Com tantas restrições alimentares que tenho e tantos problemas adversos, é importante manter o equilíbrio e fazer o possível para que o meu corpo se mantenha estável. Equilíbrio, esse, que sinto quando como o que me faz sentir bem. Inexplicável e tão incomumente, adoro saladas, legumes e fruta. E faço tudo de formas diferentes todos os dias, quer seja um salteado, um cozinho, um assado, etc. Mas sou, também, fã de bolos, bolachas… enfim, toda uma panóplia de coisinhas adocicadas. Visto que não posso comer esses bolos e bolachas que toda a gente encontra facilmente, opto por fazer os meus próprios snacks e, aos poucos, vou retirando ao açúcar. E resulta, resulta porque nós, humanos, adaptamo-nos facilmente às situações quando temos uma mente aberta e ativa. Deixo aqui algumas das minhas refeições que fui registando neste verão.

quinta-feira, 18 de agosto de 2016

As voltas e o mundo.



O mundo dá muitas voltas. E nós, junto a ele, mudamos. Mudamos muito. Mas que, ainda assim, não deixemos de ser quem somos, não percamos aquela nossa essência que nos torna únicos e diferentes dos demais.

Lembra-te que o que hoje fazes, se refletirá amanhã. Aquilo que hoje semeias, colherás um dia mais tarde. Então, mantém-te fiel a ti mesmo. Sê firme, lutador, mas mantém o coração quente e a alma com vontade de partilhar. Não deixes de ser quem és. Lembra-te que o que os outros dizem, fica apenas na consciência deles, nunca na tua. Enquanto te deitares de consciência tranquila, nada mais será tão relevante assim. Tu, que lutas todos os dias para ver os outros sorrir, não permitas que te derrubem. E, se o tentarem fazer, então o problema está neles, e não em ti. Orgulha-te naquilo que és e percorre o teu caminho sem nunca pisar o de ninguém, mesmo que outros pisem o teu. Porque tu és diferente, e não queres ser esse tipo de exemplo. Dá o melhor de ti, não pelos outros, mas por ti e pelo valor que tens.

segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Hoje deixo-vos um pouco de mim.


Hoje, meia adoentada e nada inspirada, decidi deixar por cá um pouco de mim.

Esta sou eu. Uma rapariga (de vez em quando) normal, de 20 anos e com muita alma no corpo. Sou de risos fáceis, de sinceridade e de simplicidade. Sou o tudo ou nada, não gosto de metades e, muito menos, de meios-termos. A única metade que me assenta é aquela que me une aos meus. Tenho tanto de extrovertida como de introvertida, nuns dias sou muito e noutros sou muito pouco. Fervo em pouca água, ou não fervo de todo. Sou meia complicada, meia distraída, meia aluada. Mas gosto tanto de gostar dos outros. Gosto de gostar de toda a gente, de dar novas oportunidades, gosto de sorrir e de proporcionar sorrisos, gosto de ser uma pessoa alegre e de transmitir alegria. Gosto do que me faz bem e de quem me faz bem. Sou uma apaixonada por enfermagem e adoro roubar abraços aos outros. Gosto do campo, da paz e das festas em família. Gosto dos cafés com amigos. Gosto de sentir que estou a crescer de dia para dia e a aprender com cada obstáculo. Gosto do facto de não ter desistido quando esse parecia o caminho mais fácil, e gosto também do facto de não ter insistido mais no que não valia o meu tempo. Gosto da vida, de novas histórias, novos momentos e contratempos… e não quero que a vida passe sem que eu deixe a minha pequena marca. Gostava de ser capaz de mudar o mundo, mas fico contente quando mudo um pedacinho do meu. Gosto de pensar que, unidos, vencemos tudo. Gosto que sejamos todos gotas diferentes de um mesmo oceano.

quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Um céu pintado de cinzento.


O mundo está a desabar. O céu está pintado de cinzento e as pessoas estão perdidas. Perdidas no pensamento, no rumo e na vida. As chamas já ameaçam casas e os esforços tornaram-se incansáveis. Os verdadeiros heróis lutam, fazem de tudo para que o país volte à normalidade, e para combater aquilo que outros, da mesma espécie, criaram, na incerteza de puder voltar para casa.

Horas e horas de sacrifício, os hospitais estão lotados de heróis e heroínas que merecem um mundo inteiro. E é nosso dever ajudá-los no que pudermos. Prestando auxílio ou afastando-nos se assim nos for solicitado. Precisamos de força, mas também de fé. Fé naquilo que eles lutaram para ver cumprido, e naquilo que eles sabem fazer de melhor. Heróis de botas fortes e farda larga, heróis que trazem ao peito a vontade e a força. Heróis que, muitas vezes, se perdem na tentativa de tornar em bem o mal que alguém provocou. Heróis que merecem respeito, valor e compreensão. A todos os bombeiros, paramédicos, socorristas e aos demais profissionais que se encontram lá fora a combater as chamas, a lutar para que os nossos lares continuem intactos, e a cuidar de quem se atreveu a enfrentar tal desastre, o meu mais sincero obrigada!